Bruce Lee, provavelmente o personagem mais influente das artes marciais no século 20, criou o Jeet Kune Do para “liberar” as pessoas da tradição clássica das artes marciais, que Lee chamava de “uma bagunça”.
O ápice do processo de desenvolvimento de uma vida inteira, o Jeet Kune Do de Bruce Lee adota os melhores aspectos as diferentes artes marciais e os funde em um único e eficiente sistema de luta. Ele combina os socos de curtos alcance do Wing Chun, os chutes das artes marciais do norte da China e até da Savate. Também se inspira no trabalho com os pés da esgrima e nas técnicas do boxe ocidental clássico.
Lee simplificou muitas das técnicas em um sistema mais flexível e compacto. Por exemplo, ele descartou várias posições do Wing Chu em nome de posições mais flexíveis do boxe e da esgrima ocidentais. Depois da morte de Bruce Lee, seus discípulos começaram a ensinar uma variante do Jeet Kune Do, que recebeu o nome de Jun Fan. Hoje, o Jeet Kune Do, apesar de não ser tão popular quanto o caratê ou o tae kwon do, ainda é muito atuante no cenário das artes marciais.
Treinamento de Jeet Kune Do
O Jeet Kune Do é mais uma filosofia de luta do que um estilo de luta. Ele evita a rotina de memorização de técnicas – katas, padrões, etc – para tornar o sistema mais flexível. De acordo com Bruce Lee, um praticante deveria “absorver o que é útil; rejeitar o que é inútil; e adicionar o que lhe é próprio”. Assim, o Jeet Kune Do está sempre mudando sua abordagem sobre a arte da luta.
Existem algumas técnicas distintas de Jeet Kune Do. Os praticantes se esforçam para ficar em pé, sobre o conceito de equilíbrio em movimento. Outro princípio fundamental é a evasão a um ataque desviando o corpo, assim como o “trapping”, um tipo de golpe que redireciona o ataque do adversário.
Como toda arte marcial, o Jeet Kune Do exige excelente forma física, agilidade e força. Em geral, os praticantes de Jeet Kune Do necessita de uma formação em pelo menos uma marcial para então criar seu próprio estilo.
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